“Envia a tua luz e a tua verdade, para
que me guiem e me levem ao teu santo monte, e aos teus tabernáculos. Então irei
ao altar de Deus, do Deus que é a minha grande alegria, e com harpa te
louvarei, ó Deus, Deus meu.”- Salmo 43:3,4
A
adoração a Deus requer o conhecimento dele. O propósito de nossa adoração é
agradá-lo. Ela é o que temos que interessa a Deus, como possuidor de todas as
coisas. Se déssemos a Deus bens nossos, não lhe acrescentaríamos nada. Tudo já
é dele. A Ele interessa o nosso reconhecimento de sua grandeza, de seu
senhorio. Pois bem, tal reconhecimento é antecedido pelo conhecimento.
O
fato é que não podemos conhecer Deus por nosso esforço. Não podemos enxergá-lo
no microscópio, nem colocá-lo totalmente em nossa literatura. Como conhecê-lo?
O primeiro requisito da adoração a Deus
é revelação. Se não podemos conhecê-lo, necessário se
torna que Ele tome a iniciativa de dar-se a conhecer, de se revelar. E é o que
faz. Eis porque o salmista suplica a Deus que lhe envie a sua luz e a sua
verdade, para que possa chegar-se ao altar de Deus. Sem luz e sem verdade de
Deus não haverá adoração. É preciso que o próprio Deus desfaça nossa ignorância
dele. Eis porque o homem deve buscar a revelação divina com humildade. A humildade
do que busca e precisa aprender.
Quando
tentamos conhecer Deus por nossos próprios esforços e métodos, cometemos um
erro crasso, pois Deus é muito maior que nossa realidade. O ato é como tentar
pôr o Oceano Pacífico dentro do Mar Vermelho.
Veja,
por exemplo, o nosso conceito de tempo. Nós precisamos de calendário, Deus não.
Contar o tempo é necessário para quem só vive cento e poucos anos, para quem é
eterno isso é inútil. Não somos capazes de alcançar o conhecimento dos astros
que Deus criou e damo-nos à incoerência de acreditar que podemos
questionar existência dele. A revelação
de Deus é recebida com humildade. Precedida por um “não sei”. Preparada por um
“preciso saber.” Revelação é o primeiro passo da adoração.
O segundo requisito da adoração a Deus é
motivação. Para adorar é preciso que estejamos
motivados, inspirados por Deus. É preciso que a sua grandeza tenha ecoado em
nossas almas como grandeza realmente. É preciso que Deus se torne “nossa grande
alegria”. Sem isso, não tocaremos harpa para Ele. É preciso que Deus seja o
objeto de nossa gratidão. É preciso que tenhamos consciência que nossas bênçãos
saíram de suas mãos eternas. É preciso que reconheçamos que Ele tem enxugado
nossas lágrimas. É preciso que Deus nos desperte sorrisos e não lamentos.
Ninguém vai tocar harpa para Deus jururu. O Deus eterno não tem velório.
Para
Deus tornar-se nossa alegria, basta parar para pensar um pouco. Em um pequeno
passo em sua vida, qualquer deles, poderá, olhando atentamente, ver a mão de
Deus. Ele participou de tudo. Se não fosse Espírito, teria saído em cada
fotografia. Não que o ser Espírito o limite, mas que nossa tecnologia é
limitada.
Sorte
nossa que não temos que pagar-lhe, senão ficaríamos doidos. Ele quer adoração.
E adoração é moeda que qualquer alma pode ter. Até os pardais adoram. Eu posso
adorá-lo. Você pode. Desde que o conheça e esteja motivado.
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