quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O CAMINHO DA ADORAÇÃO


“Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte, e aos teus tabernáculos. Então irei ao altar de Deus, do Deus que é a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu.”- Salmo 43:3,4

A adoração a Deus requer o conhecimento dele. O propósito de nossa adoração é agradá-lo. Ela é o que temos que interessa a Deus, como possuidor de todas as coisas. Se déssemos a Deus bens nossos, não lhe acrescentaríamos nada. Tudo já é dele. A Ele interessa o nosso reconhecimento de sua grandeza, de seu senhorio. Pois bem, tal reconhecimento é antecedido pelo conhecimento.
O fato é que não podemos conhecer Deus por nosso esforço. Não podemos enxergá-lo no microscópio, nem colocá-lo totalmente em nossa literatura. Como conhecê-lo?
O primeiro requisito da adoração a Deus é revelação. Se não podemos conhecê-lo, necessário se torna que Ele tome a iniciativa de dar-se a conhecer, de se revelar. E é o que faz. Eis porque o salmista suplica a Deus que lhe envie a sua luz e a sua verdade, para que possa chegar-se ao altar de Deus. Sem luz e sem verdade de Deus não haverá adoração. É preciso que o próprio Deus desfaça nossa ignorância dele. Eis porque o homem deve buscar a revelação divina com humildade. A humildade do que busca e precisa aprender.
Quando tentamos conhecer Deus por nossos próprios esforços e métodos, cometemos um erro crasso, pois Deus é muito maior que nossa realidade. O ato é como tentar pôr o Oceano Pacífico dentro do Mar Vermelho.
Veja, por exemplo, o nosso conceito de tempo. Nós precisamos de calendário, Deus não. Contar o tempo é necessário para quem só vive cento e poucos anos, para quem é eterno isso é inútil. Não somos capazes de alcançar o conhecimento dos astros que Deus criou e damo-nos à incoerência de acreditar que podemos questionar  existência dele. A revelação de Deus é recebida com humildade. Precedida por um “não sei”. Preparada por um “preciso saber.” Revelação é o primeiro passo da adoração.
O segundo requisito da adoração a Deus é motivação. Para adorar é preciso que estejamos motivados, inspirados por Deus. É preciso que a sua grandeza tenha ecoado em nossas almas como grandeza realmente. É preciso que Deus se torne “nossa grande alegria”. Sem isso, não tocaremos harpa para Ele. É preciso que Deus seja o objeto de nossa gratidão. É preciso que tenhamos consciência que nossas bênçãos saíram de suas mãos eternas. É preciso que reconheçamos que Ele tem enxugado nossas lágrimas. É preciso que Deus nos desperte sorrisos e não lamentos. Ninguém vai tocar harpa para Deus jururu. O Deus eterno não tem velório.
Para Deus tornar-se nossa alegria, basta parar para pensar um pouco. Em um pequeno passo em sua vida, qualquer deles, poderá, olhando atentamente, ver a mão de Deus. Ele participou de tudo. Se não fosse Espírito, teria saído em cada fotografia. Não que o ser Espírito o limite, mas que nossa tecnologia é limitada.
Sorte nossa que não temos que pagar-lhe, senão ficaríamos doidos. Ele quer adoração. E adoração é moeda que qualquer alma pode ter. Até os pardais adoram. Eu posso adorá-lo. Você pode. Desde que o conheça e esteja motivado. 

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