sábado, 13 de outubro de 2012

A ALEGRIA DA SALVAÇÃO


“E vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação.” – Isa.12:3
A salvação do homem é uma dádiva divina. Deus a colocou, como fontes, no deserto da vida. A deixou ao nosso alcance. Bem acessível.
Como nos aproximamos dela? Como usufruímos da Salvação que Deus providenciou?
 Isaías nos faz ver a cena. Um povo correndo às águas com suas vasilhas vazias, com seus odres ressequidos. O burburinho das vozes. Os risos das almas exultantes.
Tenhamos a alegria da alma vitoriosa. Aquela que estava prestes a perecer, sem chance, desesperada. Éramos o povo junto ao mar, cercado pelos montes intransponíveis e perseguido pelo exército do inimigo. Sem escape. E Deus abriu um caminho no mar. Éramos fracos para enfrentar o inimigo. Levantando-se e caindo. Levantando-se e caindo. Mas, Deus fez fortes os nossos braços. Éramos abandonados à sorte, esperando para morrer, mas, Deus nos deu vida.
O saudoso presbítero Genésio Gasperi contava o testemunho de um seu filho na fé por nome Abílio.  Um bêbado conhecido em uma cidade do Paraná. Era visto caído nas sarjetas. Trabalhava na roça e, quando ia à cidade fazer compras, bebia e ficava pelas sarjetas. Um dia ouviu o Evangelho. Converteu-se. Nunca mais bebeu. Passou-se o tempo e, num determinado dia, vindo à cidade fazer compras, passou pelo lugar onde costumava ficar caído. Olhou. Olhou. Não resistiu: caiu de joelhos para agradecer. Emocionou-se. Sentiu a presença de Deus e foi batizado com o Espírito Santo. Vitória sobre vitória. A alegria da alma que está vencendo pela salvação que Deus preparou.  A alegria da alma que não é mais vencida, da que tornou-se vencedora.
Tenhamos a alegria da alma satisfeita.  Que vivia peregrinando pelo mundo, numa busca incessante, mas, que acaba de encontrar o que precisava. Da alma que andou por seitas. Da alma que percorreu tradições. Da alma que experimentou modismos, que vasculhou vícios. Um antigo hino americano assim se expressa:
                          “Qual bebê sem seu pai a chorar;
                           Sem ninguém para lhe confortar;
                           Encontrei o bom Mestre,
                           Que veio me salvar!”         
Era esse o estado das nossas almas. Busca constante. Busca frustrada. Mas, chegou  o fim da peregrinação. A alma encontrou fontes borbulhantes. Refrigério suficiente. Recurso adequado.
Não terá mais saudade das veredas antigas. Lançou fora suas humilhações. Tirou os olhos de suas miragens. Sentirá que está bem. Dirá que está bem.
Tenhamos a alegria da alma valorizada. Não valíamos nada; não éramos nada, mas, Deus preparou fontes para nós.  Não merecíamos fontes. Não esperávamos possuir fontes. Deus deu fontes para nós.
Retire as águas com alegria. Não deixe que satanás o convença de insignificância, de desvalor. Não deixe que seu discurso de humilhação penetre em sua alma. Deus tem um grande propósito em sua vida, por isso lhe preparou fontes.
Alguns pretendem que o Cristianismo seja um cortejo funéreo. Cristianismo é o burburinho das vozes. É o entusiasmo das almas. É o riso dos que triunfaram. Contagiante. Influente. Transformador.                              

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