quarta-feira, 24 de julho de 2013

                                       
                                               

                                                              LEMBRA DA FONTE!

“Tornaram-me o mal pelo bem, roubando a minha alma.”- Salmo 35:12

Quando fazemos o bem e, em troca, recebemos o mal, é exatamente assim que nos sentimos: roubados. Tal  é o lamento do salmista. Fez-lhes o bem, tratou-lhes com bondade, e a bondade não foi o que recebeu de volta.
Recompensar o bem  com o mal é roubar o entusiasmo da alma. A alma, empolgada com o bem, enlevada por ele, é surpreendida pela recepção do mal, como uma ducha de água fria. Como é terrível quando a benignidade de nossas palavras é torcida em acidez, quando a bondade de nossos gestos é tratada com desconfiança. Se alguém está empenhado no bem deve ser sempre entusiasmado, encorajado a prosseguir.
Recompensar o bem com o mal é roubar a confiança da alma. Há uma boa-fé que faz tão bem ao mundo! Que o dirige em bons caminhos. E é muito ruim quando alguém é convencido de que portá-la não leva a lugar algum. Que, se fizer o bem, o ser humano não vai prosperar. Pois, a recompensa do bem com o mal é um esforço nesse sentido.
Recompensar o bem com o mal é roubar a felicidade da alma. Ficamos muito contentes quando percebemos que o bem por nós praticado foi a semente de outros bens. Que nosso gesto de bondade foi aprendido. Que nossas palavras de bondade farão eco em outras vidas. O contrário nos frustra. O diferente nos dói. Nos decepciona intensamente. É por isso que, na parábola contada por Cristo, do credor incompassivo, o senhor que o havia perdoado tratou-o rigorosamente. Havia recebido perdão, mas não foi perdão o que dera.

Se alguém lhe fizer o bem, não o esqueça. Melhor, não lhe recompense com mal. Não saqueie,não roube a sua alma. Um antigo ´provérbio oriental diz; “Ao beberes a água, lembra da fonte!” (NML)

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