terça-feira, 30 de julho de 2013



                                                                      REGISTRA!                                         

E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve; porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
(Apocalipse 21:5)

Eis aí uma afirmação que tinha mesmo que constar.

Tinha que constar por causa da coerência da afirmação. Há muitas coisas que queríamos renovar, mas não podemos. Coisas que queríamos tornar diferentes, desconfigurar. Desconfigurar porque são sofríveis. Entristecedoras. Desanimadoras.
Interessante que a história Bíblica nos mostra Deus lidando com o caos. O caos do paraíso destruído pelo pecado de Lúcifer. O caos, ao final, no Apocalipse, do paraíso destruído pelo pecado do homem. Deus trazendo novos céus e nova terra.
Deus pode fazer o novo. Pode porque não é eu e nem você, limitados. Deus se assenta no trono. Pode fazer esse tipo de promessa. Pode prometer mudar. Não é apenas um sonhador. Tem poder para isso. Por mais que o pecado tenha lhe feito sofrer; por mais difíceis que se mostrem as circunstâncias, Deus pode dar um jeito.

A afirmação tinha mesmo que constar por causa da consolação que ela envolve. Não é só uma afirmação coerente, mas consoladora. E o mundo precisa de consolação. O mundo carece de palavras de esperança. Uma esperança é o que o mundo precisa, esperança fiel é o que Deus traz. Vai cumprir o seu propósito de mudanças, há de se empenhar em trazer o novo.

Pois, pegue a palavra para você. Tire os pés dos caminhos do passado. Enxugue de vez as lágrimas teimosas. Deus pode e quer fazer o novo. Quer renovar o que foi destruído. Tomar os cacos. Juntar as peças do quebra-cabeças, jogar a sua luz mais uma vez nas trevas intransponíveis (NML)

sexta-feira, 26 de julho de 2013

                         


                              POR UM CORAÇÃO PRECAVIDO                                                             

"Não digo isto para vossa condenação; pois já antes tinha dito que estais em nossos corações para juntamente morrer e viver." (2 Coríntios 7:3)

Quem lidera terá que corrigir muitas vezes seus liderados. Há que, porém, antes de tudo, tomar a precaução de amá-los. O amor é sumamente necessário em qualquer correção. Imprescindível na verdadeira disciplina.
O amor não nos deixará errar a medida da disciplina. Sim, o amor evitará os excessos, o que se derrama. Dar-nos-á o estritamente necessário e no-lo orientará em seu uso. O ser humano é como planta, que muita água a mata. É preciso não errar, nem para menos, nem para mais, e, nisso o amor nos ajudará.
O amor não nos deixará errar o propósito da disciplina. A disciplina não quer destruir, mas aperfeiçoar. Não quer desanimar, mas orientar. Não quer diminuir, mas aumentar. Não quer rebaixar, mas honrar. Eis porque o amor nela se torna necessário.
O amor não nos deixará errar o objeto da disciplina. Nos aterá unicamente ao que precisa ser corrigido. Não se tomará a correção como um pé para desmerecer todo o resto. Há algo para corrigir, isso é uma pena, mas, uma necessidade. Bom seria se não houvesse nada a ser corrigido. Só alegria. O amor nos aterá unicamente a este algo corrigível, falho.

Se lidera, não vá à correção sem ter certeza de estar munido de um amor assim. Amor preventivo. Amor forte. Amor para morrer e viver. Que Deus derrame cada vez mais o amor de Cristo em nossos corações! (NML)
COM UM BARBANTE NO DEDO 

“Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque Ele é o que te dá força para adquirires riquezas...” (Deuteronômio 8:18)

Extremamente dependentes, é isso o que somos em relação a Deus. E, na corrida por riquezas, o grande perigo está em se esquecer dessa dependência. Há elementos na busca por soluções materiais que podem ofuscar em nossas vidas a importância de Deus.
A busca pelo êxito material produz pressa, e a pressa prejudica a memória. E prejudica também em relação ao essencial. Esquecer Deus é prejudicar tudo. É correr em vão. É como ir ao mercado e esquecer a carteira. Correria inútil que só produzirá outras correrias mais. Assente de uma vez por todas em seu coração que só desfrutará verdadeiramente da vida na companhia divina e na sua força. Que não se esquecerá de Deus. Que não o deixará num canto qualquer de sua vida.
A busca pelo êxito material produz altivez, e a altivez descarta Deus. No frenesi da carreira material investimos demais em nós mesmos, apostamos demais em nosso potencial e Deus tem muita chance de ser por nós esquecido. O mundo da busca material tem ilusões fortes, elogios sutis, expectativas intensas. É mesmo um jogo, totalmente incerto. Mas, como todo jogo, tem um “quê” de euforia, e a euforia também prejudica a memória. Pois, firme em seu coração que porá em Deus toda sua expectativa. Que vai falar com Ele, consultá-lo. Que vai agradecer-lhe os êxitos. Com ele revisar os fracassos.
Ah! A busca pelo êxito material produz preocupações, cuidados. “Queima os miolos”. Concentra. Estressa. Como pensar em duas coisas? Em três, nem pensar! Pois, decida em seu coração que sempre pensará em Deus primeiro. Vai dar-lhe um trono em sua vida! Pô-lo em evidência. Ele será o farol e você o pequenino barco. Deus vai brilhar! Vai brilhar forte, intensamente. “Porque é Ele...”, dirá , emocionado. “É Ele...”, vai recordar. “O resto é resto”, vai concluir, com certeza. (NML)

quarta-feira, 24 de julho de 2013

                                       
                                               

                                                              LEMBRA DA FONTE!

“Tornaram-me o mal pelo bem, roubando a minha alma.”- Salmo 35:12

Quando fazemos o bem e, em troca, recebemos o mal, é exatamente assim que nos sentimos: roubados. Tal  é o lamento do salmista. Fez-lhes o bem, tratou-lhes com bondade, e a bondade não foi o que recebeu de volta.
Recompensar o bem  com o mal é roubar o entusiasmo da alma. A alma, empolgada com o bem, enlevada por ele, é surpreendida pela recepção do mal, como uma ducha de água fria. Como é terrível quando a benignidade de nossas palavras é torcida em acidez, quando a bondade de nossos gestos é tratada com desconfiança. Se alguém está empenhado no bem deve ser sempre entusiasmado, encorajado a prosseguir.
Recompensar o bem com o mal é roubar a confiança da alma. Há uma boa-fé que faz tão bem ao mundo! Que o dirige em bons caminhos. E é muito ruim quando alguém é convencido de que portá-la não leva a lugar algum. Que, se fizer o bem, o ser humano não vai prosperar. Pois, a recompensa do bem com o mal é um esforço nesse sentido.
Recompensar o bem com o mal é roubar a felicidade da alma. Ficamos muito contentes quando percebemos que o bem por nós praticado foi a semente de outros bens. Que nosso gesto de bondade foi aprendido. Que nossas palavras de bondade farão eco em outras vidas. O contrário nos frustra. O diferente nos dói. Nos decepciona intensamente. É por isso que, na parábola contada por Cristo, do credor incompassivo, o senhor que o havia perdoado tratou-o rigorosamente. Havia recebido perdão, mas não foi perdão o que dera.

Se alguém lhe fizer o bem, não o esqueça. Melhor, não lhe recompense com mal. Não saqueie,não roube a sua alma. Um antigo ´provérbio oriental diz; “Ao beberes a água, lembra da fonte!” (NML)
                                        O EXAME BOM E NECESSÁRIO

 "Examinai tudo. Retende o bem" (I Tessalonicenses 5:21 )

Eis aqui um excelente conselho das Escrituras. O exame é a atitude da Filosofia. Deve ser também da Teologia. A Filosofia examina sob o critério da razão. A Teologia, por sua vez, à luz da revelação divina. Mas, examinar sempre será uma coisa boa,

O exame de tudo é a atitude de uma alma humilde. O orgulhoso não se interessa por nada que não seja dele, que lhe diga respeito, que não tenha já sido incorporado à sua experiência. Vive pelo mundo de nariz empinado, evitando esbarrar no resto. Quer tudo bem longe, distante de si. Não lhe interessa examinar. Lembra o morador das cercanias das Cataratas do Niágara que, indagado pelos turistas sob qual era o caminho para chegar às mesmas, respondeu-lhes que não sabia. “Mas, o senhor mora aqui e nunca foi ver?” Sua resposta seca foi: “Eu cuido da minha própria roça.” Isso, gente que só “cuida de sua própria roça”, existe. Não querem examinar nada.

O exame de tudo é atitude de uma alma disposta. O preguiçoso não examinará nada. É o do “deixa como está para ver como é que fica”. Examinar demanda esforço. Requer concentração. Pressupõe busca de respostas. “Queimar a pestana”. É mais fácil passar pela vida em branca nuvem. Neutro, para evitar fadigas. Uma vida sem exames. Vida perigosa, levada para qualquer lado.

Mas, o exame de tudo é atitude de uma alma prudente. Sim, é prudência. Porque, se não examinar, poderá jogar fora coisas preciosas. Nunca ouviu falar de gente que jogou os documentos no lixo, por não examinar uma carteira velha? Também porque, se não examinar, corre o risco de guardar com carinho o que não vale nada. Já viu pessoas que guardaram dinheiro fora do banco e,quando foram para trocar, constataram que já não tinha valor? Há os dois extremos para quem não examina.
Não andemos, pois, pelo mundo, de olhos fechados. (NML)