INCREDULIDADE SURPREENDENTE
“Ele admirou-se da incredulidade deles.” (Marcos 6:6)
Algumas incredulidades são surpreendentes. Chocam.
Algumas são surpreendentes na maneira teimosa com que desprezam evidências. Como não crer em milagres, se Cristo mostrava milagres? Como não crer no sobrenatural, se o sobrenatural estava ali?
Algumas são surpreendentes na maneira orgulhosa com que desprezam pessoas. Sim, para algumas incredulidades o foco não é o argumento, mas a pessoa. Se o argumento fosse de Sócrates e Platão, aceitavam. Se fosse de Freud ou Einstein, quedariam boquiabertos. Mas, é de Cristo...Se recusam a pensar. Tapam os ouvidos.
Algumas são surpreendentes na maneira como desprezam decisões. Se a verdade pede compromisso, preferem morrer nela. O compromisso é que estraga, que chateia, que intriga. Queriam continuar do mesmo jeito. Já têm uma vida construída em cima da mentira. Não será fácil mudar.
Algumas, ainda, são surpreendentes na maneira como perdem benefícios. Assemelham-se à quela brincadeira de animadores de auditórios que, pondo o cidadão dentro de uma cabina a prova de sons, indagam-lhe, de fora: "Fulano, troca essa BMW por uma laranja?" Trocas incompreensíveis acontecem. Perdas surpreendentes.
Que Cristo não admire sua incredulidade, mas sua fé. Como a da siro-fenícia.Como a do centurião. Como a de Zaqueu. Prefira ser admirado pela fé: a incredulidade não traz benefício.(NML)
sábado, 3 de agosto de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
REGISTRA!
E o que estava
assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E
acrescentou: Escreve; porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
(Apocalipse 21:5)
Eis aí uma afirmação que tinha mesmo que constar.
Tinha que constar por causa da coerência da afirmação. Há muitas coisas
que queríamos renovar, mas não podemos. Coisas que queríamos tornar diferentes,
desconfigurar. Desconfigurar porque são sofríveis. Entristecedoras.
Desanimadoras.
Interessante que a história Bíblica nos mostra Deus lidando com o caos.
O caos do paraíso destruído pelo pecado de Lúcifer. O caos, ao final, no
Apocalipse, do paraíso destruído pelo pecado do homem. Deus trazendo novos céus
e nova terra.
Deus pode fazer o novo. Pode porque não é eu e nem você, limitados. Deus
se assenta no trono. Pode fazer esse tipo de promessa. Pode prometer mudar. Não
é apenas um sonhador. Tem poder para isso. Por mais que o pecado tenha lhe
feito sofrer; por mais difíceis que se mostrem as circunstâncias, Deus pode dar
um jeito.
A afirmação tinha mesmo que constar por causa da consolação que ela
envolve. Não é só uma afirmação coerente, mas consoladora. E o mundo precisa de
consolação. O mundo carece de palavras de esperança. Uma esperança é o que o
mundo precisa, esperança fiel é o que Deus traz. Vai cumprir o seu propósito de
mudanças, há de se empenhar em trazer o novo.
Pois, pegue a palavra para você. Tire os pés dos caminhos do passado.
Enxugue de vez as lágrimas teimosas. Deus pode e quer fazer o novo. Quer renovar
o que foi destruído. Tomar os cacos. Juntar as peças do quebra-cabeças, jogar a
sua luz mais uma vez nas trevas intransponíveis (NML)
sexta-feira, 26 de julho de 2013
POR UM CORAÇÃO PRECAVIDO
"Não digo isto para vossa condenação; pois já
antes tinha dito que estais em nossos corações para juntamente morrer e
viver." (2 Coríntios 7:3)
Quem lidera terá que corrigir muitas vezes seus
liderados. Há que, porém, antes de tudo, tomar a precaução de amá-los. O amor é
sumamente necessário em qualquer correção. Imprescindível na verdadeira
disciplina.
O amor não nos deixará errar a medida da disciplina. Sim, o amor evitará os excessos, o que se derrama. Dar-nos-á
o estritamente necessário e no-lo orientará em seu uso. O ser humano é como
planta, que muita água a mata. É preciso não errar, nem para menos, nem para
mais, e, nisso o amor nos ajudará.
O amor não nos deixará errar o propósito da
disciplina. A disciplina não
quer destruir, mas aperfeiçoar. Não quer desanimar, mas orientar. Não quer
diminuir, mas aumentar. Não quer rebaixar, mas honrar. Eis porque o amor nela
se torna necessário.
O amor não nos deixará errar o objeto da disciplina. Nos aterá unicamente ao que precisa ser corrigido.
Não se tomará a correção como um pé para desmerecer todo o resto. Há algo para
corrigir, isso é uma pena, mas, uma necessidade. Bom seria se não houvesse nada
a ser corrigido. Só alegria. O amor nos aterá unicamente a este algo
corrigível, falho.
Se lidera, não vá à correção sem ter certeza de estar
munido de um amor assim. Amor preventivo. Amor forte. Amor para morrer e viver.
Que Deus derrame cada vez mais o amor de Cristo em nossos corações! (NML)
COM
UM BARBANTE NO DEDO
“Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque
Ele é o que te dá força para adquirires riquezas...” (Deuteronômio 8:18)
Extremamente dependentes, é isso o que somos em
relação a Deus. E, na corrida por riquezas, o grande perigo está em se esquecer
dessa dependência. Há elementos na busca por soluções materiais que podem
ofuscar em nossas vidas a importância de Deus.
A busca pelo êxito material produz pressa, e
a pressa prejudica a memória. E prejudica também em relação ao essencial.
Esquecer Deus é prejudicar tudo. É correr em vão. É como ir ao mercado e
esquecer a carteira. Correria inútil que só produzirá outras correrias mais.
Assente de uma vez por todas em seu coração que só desfrutará verdadeiramente
da vida na companhia divina e na sua força. Que não se esquecerá de Deus. Que
não o deixará num canto qualquer de sua vida.
A busca pelo êxito material produz altivez, e
a altivez descarta Deus. No frenesi da carreira material investimos demais em
nós mesmos, apostamos demais em nosso potencial e Deus tem muita chance de ser
por nós esquecido. O mundo da busca material tem ilusões fortes, elogios sutis,
expectativas intensas. É mesmo um jogo, totalmente incerto. Mas, como todo
jogo, tem um “quê” de euforia, e a euforia também prejudica a memória. Pois,
firme em seu coração que porá em Deus toda sua expectativa. Que vai falar com
Ele, consultá-lo. Que vai agradecer-lhe os êxitos. Com ele revisar os
fracassos.
Ah! A busca pelo êxito material produz
preocupações, cuidados. “Queima os miolos”. Concentra.
Estressa. Como pensar em duas coisas? Em três, nem pensar! Pois, decida em seu
coração que sempre pensará em Deus primeiro. Vai dar-lhe um trono em sua vida!
Pô-lo em evidência. Ele será o farol e você o pequenino barco. Deus vai
brilhar! Vai brilhar forte, intensamente. “Porque é Ele...”, dirá , emocionado.
“É Ele...”, vai recordar. “O resto é resto”, vai concluir, com certeza. (NML)
quarta-feira, 24 de julho de 2013
“Tornaram-me o mal pelo bem, roubando a minha alma.”- Salmo 35:12
Quando fazemos o bem e, em troca,
recebemos o mal, é exatamente assim que nos sentimos: roubados. Tal é o lamento do salmista. Fez-lhes o bem,
tratou-lhes com bondade, e a bondade não foi o que recebeu de volta.
Recompensar o bem com o mal é
roubar o entusiasmo da alma. A alma, empolgada com o bem, enlevada por ele,
é surpreendida pela recepção do mal, como uma ducha de água fria. Como é
terrível quando a benignidade de nossas palavras é torcida em acidez, quando a
bondade de nossos gestos é tratada com desconfiança. Se alguém está empenhado
no bem deve ser sempre entusiasmado, encorajado a prosseguir.
Recompensar o bem com o mal é roubar a confiança da alma. Há uma
boa-fé que faz tão bem ao mundo! Que o dirige em bons caminhos. E é muito ruim
quando alguém é convencido de que portá-la não leva a lugar algum. Que, se
fizer o bem, o ser humano não vai prosperar. Pois, a recompensa do bem com o
mal é um esforço nesse sentido.
Recompensar o bem com o mal é roubar a felicidade da alma. Ficamos
muito contentes quando percebemos que o bem por nós praticado foi a semente de
outros bens. Que nosso gesto de bondade foi aprendido. Que nossas palavras de
bondade farão eco em outras vidas. O contrário nos frustra. O diferente nos
dói. Nos decepciona intensamente. É por isso que, na parábola contada por
Cristo, do credor incompassivo, o senhor que o havia perdoado tratou-o
rigorosamente. Havia recebido perdão, mas não foi perdão o que dera.
Se alguém lhe fizer o bem, não o
esqueça. Melhor, não lhe recompense com mal. Não saqueie,não roube a sua alma.
Um antigo ´provérbio oriental diz; “Ao beberes a água, lembra da fonte!” (NML)
O EXAME
BOM E NECESSÁRIO
"Examinai tudo. Retende o
bem" (I Tessalonicenses 5:21 )
Eis aqui um excelente conselho das Escrituras. O
exame é a atitude da Filosofia. Deve ser também da Teologia. A Filosofia
examina sob o critério da razão. A Teologia, por sua vez, à luz da revelação
divina. Mas, examinar sempre será uma coisa boa,
O exame de tudo é a atitude de uma alma humilde.
O orgulhoso não se interessa por nada que não seja dele, que lhe diga respeito,
que não tenha já sido incorporado à sua experiência. Vive pelo mundo de nariz
empinado, evitando esbarrar no resto. Quer tudo bem longe, distante de si. Não
lhe interessa examinar. Lembra o morador das cercanias das Cataratas do Niágara
que, indagado pelos turistas sob qual era o caminho para chegar às mesmas,
respondeu-lhes que não sabia. “Mas, o senhor mora aqui e nunca foi ver?” Sua
resposta seca foi: “Eu cuido da minha própria roça.” Isso, gente que só “cuida
de sua própria roça”, existe. Não querem examinar nada.
O exame de tudo é atitude de uma alma disposta.
O preguiçoso não examinará nada. É o do “deixa como está para ver como é que
fica”. Examinar demanda esforço. Requer concentração. Pressupõe busca de
respostas. “Queimar a pestana”. É mais fácil passar pela vida em branca nuvem.
Neutro, para evitar fadigas. Uma vida sem exames. Vida perigosa, levada para
qualquer lado.
Mas, o exame de tudo é atitude de uma alma
prudente. Sim, é prudência. Porque, se não examinar, poderá jogar fora coisas
preciosas. Nunca ouviu falar de gente que jogou os documentos no lixo, por não examinar
uma carteira velha? Também porque, se não examinar, corre o risco de guardar
com carinho o que não vale nada. Já viu pessoas que guardaram dinheiro fora do
banco e,quando foram para trocar, constataram que já não tinha valor? Há os
dois extremos para quem não examina.
Não
andemos, pois, pelo mundo, de olhos fechados. (NML)
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