sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

DÁDIVAS DA PALAVRA



“Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois, será como a árvore plantada junto a correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem; e tudo quanto fizer prosperará.”-Salmo 01:2,3
O texto estabelece , do começo ao fim, uma comparação. Quem é o justo, quem é o ímpio. Quais são as suas escolhas. Quais são os seus destinos. Entre as escolhas dos justos está a Palavra de Deus. Ele tem o seu prazer na lei do Senhor e nela medita de dia e de noite.  O que pode a palavra de Deus conceder às nossas vidas?
A palavra de Deus pode dar utilidade às nossas vidas.  Do homem que tem o seu prazer na lei do Senhor é dito que é como árvore que dá o seu fruto na estação própria. Uma vida que não frustra. Que não decepciona. Esperam dele e ele corresponderá. Virão a ele e não retornarão de mãos vazias. A Palavra de Deus pode dar-nos sintonia com as carências humanas. Mais: pode preparar-nos para elas. Dar-nos capacidade para com elas lidar. Ame a Bíblia. Leia a Bíblia com sede, com desejo pela verdade divina.
A palavra de Deus pode dar beleza às nossas vidas. De tal homem é dito que é como árvore cujas folhas não caem. Uma vida atraente, embelezada e embelezadora. Por vezes fico pensando nos grandes exemplos dados por grandes homens que, de coração, amaram a palavra de Deus. Quantas vidas atraíram para enobrecê-las. Enriquecê-las, de fato. Vidas que entraram para a história. Vidas que motivaram outras vidas. Vidas que encorajaram o bem, deixando um verdadeiro rastro luminoso pela Palavra de Deus. A palavra de Deus quer e pode dar beleza às nossas vidas.
A palavra de Deus pode dar êxito às nossas vidas. Do homem que tem o prazer na palavra de Deus é dito que tudo quanto fizer prosperará. Ninguém terá êxito enchendo o coração de coisas ruins. De maus exemplos. De maus presságios. De más escolhas. Se queremos êxito, devemos encher nossos corações com palavra de Deus. Deixar que nos estimule. Deixar que nos oriente.  Que nos dê a conhecer o que se faz necessário. Deus quer fazer prosperar nossos projetos. Quer que tenhamos uma vida de êxito. Para isso nos deu sua palavra. 
Ser um amante de sua palavra – é isso o que Deus lhe propõe neste dia. Dar um lugar de importância à palavra de Deus. Fazê-la querida. Desejada. Buscada. Receber seus benefícios gloriosos. Nunca é tarde para começar. 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O TSUNAMI “LISONJA”


“A boca lisonjeira obra a ruína.” (Provérbios 26:28)
A lisonja é a bajulação interesseira. Não é o enaltecimento dos méritos de alguém. O enaltecimento dos méritos é o elogio. Espontâneo. Natural. Humilde. O bajulador, na verdade, está seguro apenas de seus méritos. Está convencido de que é muito inteligente e fará com que alguém “morda a isca”.
O elogio é bom. Estimula. Por vezes “tira leite de pedra”. Faz com que uma pessoa se supere.  O elogio é altruísta. É dedicado. Atencioso. A bajulação é baixa, mesquinha e destruidora.  Puro egoísmo. Carona. Indiferente, cega e destruidora, como um tsunami.
A lisonja destrói a comunhão. Acaba com aquela “bilateralidade” necessária. Alguém está ali só pensando nele. Vendendo tudo. Beijando o beijo de Judas. Pomposo. Teatral. É isso que a torna terrível: a sua eficácia dependerá da exploração da boa-fé do outro. Levará isso até o extremo. Precisa que o engano perdure. Que o enganado se envolva.
 A comunhão fica a ver navios.  Quando sua falsidade se descobre, então, o dano é perpetuado.  Sem chances.
Mas, a lisonja destrói o crescimento. Não é comprometida com a verdade que lida com o que tem e com o que falta. A lisonja afirma, na maioria das vezes, o que não  existe. Sua ferramenta principal é o exagero. Espalha pelo mundo a ilusão. Convence o homem de que já chegou no ápice, que pode parar ali. Uma criadora de monstros, que não se preocupa com consequências para o enaltecido. Eis porque o seu maior inimigo é aquele que o lisonjeia. Quer que você adote uma ilusão. Que estacione. Que morra à míngua.
Está assustado? Não deve. Se viver assustado com a lisonja, pode acabar perdendo as dádivas do elogio. Ouça tudo com calma. Pergunte-se se há verdadeira isenção. Esta é a atitude chave. (NML)