quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

AS GUERRAS DO SENHOR

                                                                                   






“Quando saíres à peleja contra teus inimigos, e vires cavalos, e carros, e povo maior em número do que tu, deles não terás temor; pois o SENHOR teu Deus, que te tirou da terra do Egito, está contigo.”(Deuteronômio 20:1)


Somos chamados à peleja todos os dias. Não nas formas das de antigamente, mas temos as nossas. Igualmente duras. Difíceis. Cheias de ostentação de nossos inimigos. Hoje, com tantos nomes diferentes: solidão, mágoa, decepção, tentação, e por aí vai.
Vale o princípio das guerras do Senhor: não considere o inimigo. Desdenhe de sua ostentação. Não se firme no que vê. Desdenhe de seu número. Pare de contá-lo.


Firme-se na sua visão de Deus. Ele é o SENHOR. Soberano Senhor. Os outros não o vêem como você vê. Não o conhecem como o conhece. Não têm muita noção do que Ele representa.
Ele lhe deu a graça de sua revelação. Mostrou-lhe a sua grandeza. Fez-lhe saber o seu poder. Tal conhecimento é sumamente precioso nestas horas decisivas, de decisões e ações vitais.


Firme-se na sua intimidade com Deus. Ele é o SEU Deus. Ofereceu a você os seus préstimos eternos. Fez consigo uma aliança, um contrato perene. Você se comprometeu a servi-lo. Ele comprometeu-se a ser Deus para você.  
Qual o significado disso? Deus é tudo que precisamos para tudo. Deus é tudo o que nos falta. A sabedoria que nos falta. A alegria que nos falta. O ânimo que nos falta. A resistência que nos falta. A estratégia que nos falta. O que lhe faltar, Deus se comprometeu a ser.
Para muitos Deus é só transcendente. Para outros, é inexistente. Para você, é transcendente e imanente. Aproveite o seu particular com Deus. Tire vitória dele.


Firme-se na sua experiência com Deus. Você e Deus têm histórias. Israel deveria associá-lo ao êxodo. “Que te tirou da terra do Egito”, lembra o Senhor. Deve associar Deus sempre com as vitórias com Ele e por Ele alcançadas. Não deve esquecê-las. As vitórias passadas são a semente das futuras. Talvez mude o inimigo. Mude as causas. As vitórias com Deus, no entanto, são da mesma forma: reais, poderosas, retumbantes.


Desconsidere o inimigo. Faça pouco de suas ameaças. Ignore suas bravatas. Não dê a mínima para sua ostentação. O SENHOR está consigo.(NML)

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

             UMA PERGUNTA NO FRACASSO


Onde estás?(Gênesis 3:9)




A Pergunta de Deus para a Adão não é a pergunta do ignorante ou desorientado. A pergunta é feita não por causa de Deus, mas, por causa de Adão. Uma pergunta necessária. Adão precisava ser acordado do sono, conscientizado da preciosa comunhão que perdera e do mal que, doravante, passou a trazer em si. 
Necessária porque o pecado tem um potencial de iludir-nos, de fazer-nos crer que estamos bem, quando estamos em estado lastimável. Como a Igreja de Laodicéia julgamo-nos ricos, e estamos miseráveis. O pecado nos tira a capacidade de comparar, de ver o antes e o depois, de aquilatar os fatos.
Necessária porque o pecado tem o poder de deprimir-nos, de dar-nos o sentimento que o fim chegou. De perda sem esperança. De necessidade de viver fugindo de Deus. Escondendo-se de Deus como o inseto peçonhento da luz. A pergunta de Deus é um “quero ter você de volta”. Um “precisamos acabar o que começamos”. Há algo por viver e fazer ainda.
Quando erramos, precisamos dessa voz da viração. Essa indagação no jardim que acabamos de transformar em deserto. Precisamos acordar para o quanto a maldade nos desfigurou, de quanto veneno se impregnou o nosso ser. E precisamos saber que não nos perdemos para sempre. Que há um arco-íris após a chuva, uma calmaria pós-tempestade. Que se nosso mal foi grande, há uma graça superabundante que nos restaura. (NML)